Palácio Nacional da Ajuda

Rio de Janeiro 048

Implantado no local onde a família real portuguesa construiu a “Real Barraca” após o terramoto de 1755, assim designada por ser de madeira, o Palácio da Ajuda iniciou-se em 1795 segundo um projecto de Manuel Caetano de Sousa. Pouco depois o plano sofreria uma evolução significativa, com a introdução da estética neo-clássica e as novas formulações dos arquitectos Francisco Xavier Fabri e José da Costa e Silva. Apesar da magnificência do plano e dos avultados recursos financeiros, o Palácio foi habitado com muitas interrupções, até que D. Luís aqui se instalou definitivamente. Sua mulher, D. Maria Pia de Sabóia, empreendeu então obras de actualização estética, contratando para tal Joaquim Possidónio Narciso da Silva, que dotou o Palácio de novos espaços exóticos e outros de carácter funcional.
Encerrado após a implantação da República, foi parcialmente transformado em Museu em 1968, servindo ainda como sede do Ministério da Cultura, IPPAR e IPM. As colecções de artes decorativas, datadas dos Séculos XV a XX, provêm do acervo do antigo Paço Real da Ajuda. A diversificada tipologia de objectos decorativos e utilitários preenchem e recriam os diferentes ambientes oitocentistas, ao longo do percurso das salas do Museu.

Palácio Nacional da Ajuda, fachadaLeilão Soares e Mendonça
Palácio Nacional da Ajuda, fachada Leilão Soares e Mendonça

O Palácio Nacional da Ajuda, antigo palácio real e monumento nacional, é hoje um magnífico museu e o único palácio visitável em Lisboa que ainda conserva, de um modo fidedigno, a disposição e decoração das salas ao gosto do séc. XIX, nomeadamente os aposentos dos monarcas e a sala de trono. Situado no alto da colina da Ajuda, com vista deslumbrante sobre o rio Tejo, o Palácio integra importantes coleções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX: ourivesaria, tapeçaria, mobiliário, vidro e cerâmica, bem como coleções de pintura, gravura, escultura e fotografia.

Edifício neoclássico da primeira metade do século XIX, foi residência oficial da família real portuguesa e de uma forma continuada a partir do reinado de D. Luís I (1861-1889) ao final da Monarquia, em 1910.Após 1862, com a rainha D. Maria Pia de Sabóia (1847-1911), o palácio ganha uma vida renovada. A disposição e decoração das salas, que ainda hoje se mantém, a cargo do arquiteto Joaquim Possidónio da Silva (1806-1896), acompanhou as normas novas de conforto e higiene características da segunda metade de oitocentos. Nasceram neste palácio os príncipes D. Carlos

(1863-1908) e D. Afonso (1865-1920); aqui se reunia o Conselho de Estado e se realizavam cerimónias de corte, grandes bailes e banquetes. Em 1910, instaurada a República e exilada a família real, encerrou-se o palácio. Aberto ao público como museu em 1968, o palácio

Torre sineira da Capela Real da Ajuda (Torre do Galo ou Torre da Ajuda)
Torre sineira da Capela Real da Ajuda (Torre do Galo ou Torre da Ajuda)
Palácio Nacional da Ajuda, sala dos banquetes
Palácio Nacional da Ajuda, sala dos banquetes
Palácio Nacional da Ajuda, sala do trono
Palácio Nacional da Ajuda, sala do trono
Palácio Nacional da Ajuda, sala de Saxe
Palácio Nacional da Ajuda, sala de Saxe

Palácio Nacional da Ajuda, sala de música

Palácio Nacional da Ajuda, sala de Dom João IVData(s):[c. 1952]
Palácio Nacional da Ajuda, sala de Dom João IV Data(s):[c. 1952]
Palácio Nacional da Ajuda, Sala da Espera
Palácio Nacional da Ajuda, Sala da Espera
Palácio Nacional da Ajuda, sala Azul ou do Despacho
Palácio Nacional da Ajuda, sala Azul ou do Despacho
Palácio Nacional da Ajuda, pátio de entrada
Palácio Nacional da Ajuda, pátio de entrada
Palácio Nacional da Ajuda, fachadaAntónio Passaporte Sala dos Archeiros
Palácio Nacional da Ajuda, fachadaAntónio Passaporte Sala dos Archeiros
Palácio Nacional da Ajuda. Quarto da Rainha D. Maria Pia
Palácio Nacional da Ajuda. Quarto da Rainha D. Maria Pia

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